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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Enfim fim

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        Puxa... hoje que foi cair a ficha... Isso porque faltou tantas outras queridas companheiras...         Tudo começou quando, antes de sair rumo à igreja, como algo mecânico, vesti a roupa, até pensei se o culto ecumênico iria demorar tanto... trabalho logo cedo... preciso dormir, tomara que não seja tão longo, esses cultos me dão o maior sono!         Todos trajavam roupas brancas, como um desejo de que a paz revestisse aquelas vidas. Sorrisos e abraços, beijos e mais sorrisos... pessoas especiais presentes, pessoas mais especiais ainda presentes, lindas e maravilhosas pessoas presentes!         Belíssimas palavras dos ministrantes, encorajadoras, sábias...         Quase no final, na entrega das rosas aos familiares... foi ali, exatamente naquele momento! Puxa... como eu n...

Brincadeiras da janela

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        O dia estava mais cinza do que em outras vezes, ficava sempre à janela da copa, escondida por trás das folhagens que cobriam a minha existência ali naquele mirante, ficava olhando para o quintal defronte à casa de uma pequena senhorinha de descendência japonesa. Seus netos sempre brincavam com seus brinquedos bonitos e faziam brincadeiras gostosas e eu me imaginava lá brincando com eles. Quando sumiam por cerca de quinze ou vinte minutos dentro da casa, imaginava que iam comer um lanche saboroso o qual a senhorinha havia preparado, com iogurte, pães e biscoitos.Quando escurecia eles iam embora e demoravam a voltar, talvez porque morassem longe.

Sete Vidas

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        Em casa era assim, o pai era bravo e a mãe boazinha. O pai queria cachorro na casa, mas só que tinha de ser no quintal, senão ralhava e batia com chinelo de borracha.         O pai não gostava de gato, então judiava quando conseguia pegar um. A vizinha criava uns vinte gatos que volta e meia entrava dentro da casa. O pai ralhava, corria atrás do gato com a bengala de bambu e o gato, muito do esperto, fugia.         A Dona Íris, coitada... já tão velhinha, nem sabia que o pai descia a bengala nos gatos dela, logo eles adoeciam e iam morrer lá em casa. Um dia um foi morrer dentro do cesto de vime onde a mãe punha as roupas limpas para passar no ferro. Dona Íris nem soube, coitada...         A mãe pegou o gato morto, jogou no lixo e pôs a roupa para lavar de novo.         Um...