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OLHA ELA

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Olha ela aqui!  Essa moça de sorriso largo, escancarado, que dá gargalhadas como as minhas, que parece comigo e que tem o mesmo sangue que o meu. Olha ela aqui, que me transborda de esperança quando sinto que não há mais. Olha como ela brilha, como ela cintila, como ela é um sol que descolou do céu e caminha por aí transmitindo seu calor. Olha essa menina bonita, que tudo que faz e cria, vira arte, até a salada de tomate. Olha essa dona aqui, dona das positividades; dona dos perdões; dona do acolhimento; dona da simplicidade e da humildade. Olha, mas olha bem mesmo pra ela, porque ela é a minha irmã, minha amiga que eu amo e tenho muita gratidão.

Despedida

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Me despeço temporariamente de você, meu caro amigo. Me despeço das canções que juntos preenchemos o vazio. Me despeço da sua companhia junto aos dias felizes e àqueles que apaziguaste a minha dor. Me despeço das canções que alegraram nossas incríveis crianças e as trouxeram para perto de nossos corações. Me despeço dos ouvidos romanticos que conquistamos juntos. Me despeço do "ganha-pão" que você me propôs com seu som junto aos meus dedos e minha voz. Me despeço de você, meu querido e amado violão. Que, enquanto estivermos distantes, alguém possa lhe reviver em algum momento durante a espera. Nos reencontraremos em breve. Eu e você somos um.

Não sei se ela sabe

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Não sei se ela sabe, mas me deixou transbordar de experiências tão ricas, que me sinto a pessoa mais feliz do mundo. Não sei se ela sabe, mas foi a minha maior confidente nos meus últimos 47 anos de vida. Não sei se ela sabe, mas me despertou muito mais sensibilidade para com as pessoas e todos os seres vivos. Não sei se ela sabe, mas me cobriu de paciência, ternura, alegria, amor e todos os bons sentimentos que precisava repor no meu acervo interno. Não sei se ela sabe que sou grata pela sua presença em minha vida desde muito pequena. Mas, observando bem nesse sorriso e em sua face serena, ela sabe de tudo. Ela sabe...

Paulo

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Atenção, leitores. O texto a seguir, seria apenas um comentário breve de troca de mensagens via " whatsapp ", mas devido ao tamanho, acabou se transformando numa de minhas crônicas. Me confundi em alguns trechos, que você, leitor ou leitora, vai notar pelo esforço que faço na tentativa de lembrar mais fielmente de algum detalhe que seja importante, pois são memórias recuperadas pela mentalidade de outra pessoa. Além disso, tentei suavizar certas incoerências no que se refere ao tempo presente e passado, mas que, ainda são visões nebulosas para afirmar com exatidão. Peço encarecidamente, que seja compreensivo ou compreensiva. Sinceramente, essa lembrança não está clara o suficiente nas minhas memórias. Por isso peço desculpas se acaso parecer-lhe um pouco confusa. É sim uma história de amor, por mais que eu hesite em admitir tal breguice. E possui um final feliz em meio a tantos outros finais felizes infinitos nesta mesma história. Então, vamos lá. Eu, por volta de 17 ou 1...

Um passeio ao cemitério

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A história que vou contar aconteceu em meados de 1992, quando eu tinha 16 anos de idade. Eu era gótica, um movimento bastante vivo na época, que vivia em luto pelas tristezas do mundo. Me vestia de preto, batom e unhas pretas e andava com jovens de afinidade igual. Frequentava um barzinho chamado Madame Satã, estilo gótico. Músicas a rigor, decoração inusitada, com abóboras acesas com velas, sofás rasgados, um candelabro gigante, cheio de velas, desenhos de caveiras e outras coisas com tema de morte, com pessoas sinistras andando de um lado para o outro, com maquiagem sombrias. (Atualmente tem o nome de Madame Underground Club, situado à Rua Conselheiro Ramalho, próximo ao Bairro do Bixiga.) Era entrada free até meia noite. O que combinava com o pouco dinheiro que restava para uma garrafa de vinho barato. Ficávamos curtindo o som, os outros góticos e o ambiente, pois o espaço era muito combinativo (para quem curtia o movimento). Depois que o bar fechava, caminhávamos até o cemitério da...

Pinceladas da vida

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Este pincel que leva a tinta ao caminho a ser traçado. Espalha a cor es colhida, às vezes, não preferida. Mas que torna com vida, aquele que nasce e passa a ter luz. Um leve titubeio entre os dedos e o impaciente pincel,  traz para a trilha, um pequeno borrão. Essa confabulação silenciosa, abarrotada de intenções entre eles... Ah... E e sse borrado que não fazia parte dos planos, q uase desisto por isso. Mas logo vai se dissipando , d isfarçado entre outras cores e novas pinceladas carregadas de harmonia. E a vida flui a cada segundo, a cada novo olhar, a cada novo borrão E nquanto preencho minha jornada com auxílio daquele amigo empoderado , vou me construindo e me dando forma Como a pintura da minha essência.

Saudade

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Saudade é solidão acompanhada, Saudade de amar um passado que ainda não passou, É recusar um presente que nos machuca, É não ver um futuro que nos convida, Saudade é sentir que existe o que não existe mais "Tenho que ir" - disse. Sim. Tem que ir. Precisa ir. Mas sentimento agarra com as mãos e faz ficar. Não solta. Tenho que ir... Ir... Tenho que deixar ir. Saudade...